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RJ: Menina morta após agressões recebia declarações carinhosas da mãe nas redes sociais

Enquanto sofria agressões rotineiras, a menina Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, que morreu no sábado (24), recebia nas redes sociais postagens carinhosas da mãe. Segundo as investigações, a criança morreu após ser castigada por ela e pela madrasta, em Porto Real, a cerca de 150 km do Rio de Janeiro.

Gilmara Oliveira de Farias, de 27 anos, mãe da menina, e a madrasta dela Brena Luane Barbosa Nunes, de 25 estão presas em Porto Real.

Na descrição do Facebook, Gilmara escreveu: "Deus me deu um motivo para nunca desistir... te amo filha, Ketelen Vitória". Ela não postava mais nada na rede social desde 2019, época em que já estava se relacionando com Brena.

Em uma publicação de 2014, Gilmara relembrou carinhosamente da data de nascimento de Ketelen Vitória. "Minha vida mudou quando recebi a notícia que iria ser mãe, nossa fiquei muito feliz e fiquei mais feliz ainda que tive uma linda menina. Você veio pra mudar minha vida e me transformar nessa grande mulher. Te amo, filha Ketelen Vitoria".

Print da rede social de Gilmara Oliveira de Farias Imagem: Reprodução/Facebook

Investigações

Ketelen Vitória morreu no sábado (24) após, segundo investigações da Polícia Civil do RJ, ter sofrido uma sequência de agressões por parte da mãe e da madrasta. Além das agressões, a investigação do caso ainda aponta que ela também era castigada pelas duas e comia comida estragada, como pão mofado.

Em uma ocasião, a criança também chegou a apanhar por derrubar uma caixa de leite no chão. A informação foi dada em depoimento por Rosângela Nunes, mãe de Brena, que morava junto com as três na casa após Gilmara ter se mudado com a filha para a casa de Brena.

Rosângela deve responde à Justiça por omissão diante das agressões. Segundo O Globo, as agressões começaram quando Brena bebia e, com ciúmes da namorada, batia na criança.

Na quinta-feira (22), a Justiça decretou a prisão preventiva da mãe da menina e namorada. Elas estão presas e devem responder pelo crime de homicídio.

*Com informações do Uol.

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