Motoristas do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana devem entrar de greve na sexta-feira (9). De acordo com o Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), a categoria exige a definição de um cronograma de vacinação contra a covid-19.
De acordo com informação da entidade trabalhista, 300 trabalhadores estão contaminados e 21 morreram por causa da doença. A decisão pelo indicativo de greve ocorreu em assembleia realizada no último sábado (3).
O Ministério da Saúde calcula a existência de 751,5 mil (751.768) pessoas a serem vacinadas somente no sistemas de transportes, sendo 678,2 mil (678.264) funcionários de sistemas de ônibus e vans e 73,5 mil (73.504) metroviários e ferroviários.
Em nota divulgada, o Sindcoletivo afirmou que há um abandono no combate à pandemia. “O Sindcoletivo, em conjunto com a categoria exige a implantação imediata de um calendário oficial de vacinação contra à Covid-19, dos trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana”.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), os motoristas integram a lista de prioridades prevista no Plano Nacional de Imunização (PNI). “Dessa forma, com o recebimento de mais imunizantes, o Estado de Goiás avançará, gradativamente, na imunização dos públicos definidos pelo governo federal”.
Carlos Santos, representante do Sindicato Intermunicipal de Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Sindicoletivo), o prazo para iniciar a greve é de 72 horas após a notificação que aconteceu na última segunda-feira (5) onde o prazo será às 0h da próxima sexta-feira.
De acordo com Carlos, eles aguardam um posicionamento do governo municipal e estadual ou ate mesmo as empresas, para tentar uma mediação, mas até agora ninguém os procurou. Sendo assim, a greve se mantém para a próxima sexta-feira.