Uma agente de saúde foi presa suspeita de matar seu colega de trabalho, em Aparecida de Goiânia, região Metropolitana da capital. De acordo com a Polícia Civil, logo após ter esfaqueado Milton Antônio Ferreira, a mulher ateou fogo no corpo do homem.
O advogado Dnart Davlly, que faz defesa da mulher suspeita, em entrevista ao G1, informou que a mulher disse que cometeu o crime porque era ameaçada por Milton, e que há histórico de agressão física dele contra ela.
''A vítima teve vários desentendimentos com colegas, era uma pessoa de temperamento forte. Tudo indica que, a princípio, pode se tratar de uma legítima defesa '', disse o advogado.
O caso aconteceu em dezembro de 2019, no Jardim dos Ipês. De acordo com o delegado Hudson Benedetti, do Grupo de Investigação de Homicídios (DIH) de Aparecida de Goiânia, o cumprimento do mandado de prisão aconteceu na última quarta-feira (19).
Segundo o investigador, o corpo de Milton foi encontrado carbonizado e com várias marcas de perfuração por faca, em um terreno baldio. Ele era agente de saúde de Aparecida de Goiânia e trabalhava no combate a dengue.
Segundo o delegado, após investigações, a polícia descobriu que a vítima estava tendo um caso amoroso extraconjugal com a colega e, com essa informação, confrontou a suspeita.
Em depoimento, a suspeita confessou o crime e disse que matou Milton porque ele a ameaçava constantemente e fez isso para proteger a si e a sua família.
Após ser presa, a mulher foi encaminhada para a 4ª Delegacia Distrital de Aparecida, onde aguarda as determinações do Poder Judiciário. Segundo o delegado, ela responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver - crimes que, juntos, podem levá-la a cumprir uma pena de até 33 anos de prisão.
*Com informações G1