Na manhã da última quinta-feira (18) durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva, um fazendeiro de 65 anos foi preso suspeito de estuprar o filho de funcionários que ele contratou para trabalhar em sua fazenda no município de Piranhas, região oeste de Goiás.
Segundo o delegado Igor Dalmy, além do estupro, ele abusou da criança de apenas 7 anos por pelo menos mais três vezes quando exibiu vídeos pornográficos a ela, se masturbou e a incentivou a fazer o mesmo.
O delegado ainda diz que o fazendeiro se aproveitou de momentos em que os pais da criança estavam trabalhando no campo para cometer os abusos.
''Ele se aproveitou dos momentos em que o pais estavam trabalhando no campo para aliciar o menino de forma clandestina para a sede da fazenda. Isso ocorreu ao menos três vezes e os pais da criança não tinham conhecimento até a elucidação do caso'', disse o delegado.
Segundo o delegado, em depoimento, o fazendeiro negou ter estuprado a criança e apenas admitiu que mostrava filmes pornográficos para ela. De acordo com as investigações, o suspeito contratou a família da vítima para trabalhar em sua fazenda em abril deste ano e, desde então, começou a aliciar a criança.
''O estupro aconteceu no dia 1º de maio, quando ele levou o menino para a cidade e, em uma rua deserta, cometeu o crime. Como "recompensa", o autor lhe comprou um iogurte e um suco e o levou de volta para a casa dos pais, que moravam na sua propriedade'', afirma o delegado.
Conforme disse o delegado, após ter sido estuprada, a criança começou a reclamar de dores pelo corpo e foi levada pelos pais ao médico, onde passou por exames que constataram o estupro. A família foi orientada a procurar a delegacia, onde começou as investigações.
Após o interrogatório, o suspeito foi levado para o presídio de Caiapônia, onde permanece à disposição da Justiça. Segundo o delegado, além de responder pelos crimes de estupro de vulnerável e exibição de material pornográfico à criança, o suspeito também será indiciado por posse ilegal de arma de fogo e maus-tratos aos animais.
''No momento que fomos cumprir o mandado de prisão, encontramos um revólver na casa dele e um cachorro morto dentro de um dos cômodos. Apuramos que esse animal foi levado pela família e ele o prendeu em um quarto e o deixou lá até ele morrer de fome'', afirma o delegado.
*Com informações do G1