O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, acatou as denúncias relacionadas a Sebastião Carlos Lima da Silva, preso suspeito de matar a ex-mulher, Eliene da Silva Dourado, de 45 anos, em Goiânia e jogar o corpo dela na cisterna.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), juntou ao processo o caso de outra mulher, Dayanne Pereira da Silva, para mostrar que é a segunda vez que Sebastião Carlos Lima da Silva comete feminicídio.
Segundo o MP, no dia 23 de novembro de 2018, Sebastião invadiu a casa da ex-companheira, Dayanne Pereira da Silva, agrediu e a ameaçou de morte.
"O acusado desferiu diversos socos e chutes em Dayanne, a arrastou pelo chão e passou a enforcá-la com as mãos instante em que ela desmaiou. Consta ainda, que o filho do casal, de apenas 8 anos, ao visualizar as agressões perpetradas por seu genitor, pediu "solta minha mãe, solta minha mãe", diz o MP.
Ao oferecer a denúncia o MP requereu decretação da prisão preventiva do acusado, visando a garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal.
A justiça aceitou a denúncia do MP-GO, e com base nos artigos 311 e seguintes do Código de Processo Penal, "converto a prisão temporária de Sebastião Carlos Lima da Silva em prisão preventiva, com base na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal", decidiu o juiz Jesseir.
Sebastião foi preso na manhã do dia 8 de junho pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Via Dutra, em Santa Isabel, Região metropolitana de São Paulo. Ao ser parado o suspeito afirmou que saiu de Goiânia e seguia para o Rio de Janeiro em busca de emprego. A PRF confirmou com o delegado responsável pelo caso em Goiânia que se tratava do fugitivo e prendeu o fugitivo em flagrante.