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Admirador da PM é preso por porte ilegal de armas

Um bolsonarista e fã da Polícia Militar foi preso nesta quinta-feira, 30, por porte ilegal de armas de fogo. Michael Alves da Silva, de 42 anos, é administrador de perfis nas redes sociais que aclamam as ações da PM de Goiás, os perfis contam com milhares de seguidores.

O homem se revoltou com a Polícia Civil ao ser informado que só seria liberado caso pagasse uma fiança de R$ 1,1 mil.

As redes sociais, intituladas como "Raio Imortal", contam com quase 500 mil seguidores e partem da premissa de que "bandido bom é bandido morto". No momento em que foi preso, Michael estava em uma loja de conveniência e portava uma pistola Glock de 9 milímetros e dezoito munições.

O flagrante aconteceu quando Michael se irritou com um policial civil à paisana, após ser alertado por ele de que sua arma estava exposta. Em seguida, Michael questionou quem o policial era, e o mandou ficar quieto, afirmando que ele "não era ninguém", sem saber da profissão dele.

O policial pesquisou a placa do carro de Michael e viu que estava em nome de uma mulher, mais tarde, quando ia ao banheiro, percebeu que estava sendo perseguido pelo influenciador, então decidiu se identificar como policial civil.

De acordo com testemunhas, Michael ameaçou colocar a mão na cintura, o que sugere que ele pegaria a arma que estava no bolso, porém o policial ordenou que ele ajoelhasse e levantasse as mãos. Após o flagrante, Michael se apresentou como caçador, atirador e colecionador. Ao ser levado ao interrogatório, Michael xingou o policial de "bosta".

Durante o interrogatório, o influenciador afirmou que saiu de sua clínica veterinária rumo à um clube de tiro, e na volta passou na loja de conveniências do posto de gasolina. Em relação ao acontecido no posto de combustível, disse ter sido abordado por um "desconhecido" que o mandou se ajoelhar, e que teve medo de morrer.

"Essa é a polícia de Goiás", gritava Michael na Delegacia, que, segundo testemunhas, é bem controverso em relação aos seus discursos que exaltam a corporação do estado.

O homem pagou R$ 1,1 mil reais de fiança e agora responde ao processo em liberdade. Nem Michael, nem sua desefa foram encontrados para se manifestarem.

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