Uma testemunha relatou à Polícia Civil que o barbeiro Chris Wallace da Silva, de 24 anos, agredido por policiais militares em Goiânia, teve a cabeça batida contra a parede e levou golpes de cassetete de um deles. Segundo a família do rapaz, ele morreu dias depois de ser abordado e apanhar dos militares. O jovem tinha câncer nos ossos.
De acordo com a testemunha, Chris e um amigo foram abordados por policias que estavam em uma viatura e viu quando um dos militares bateu a cabeça de Chris contra a parede, deu tapas no rosto e também golpes com um cassetete.
Logo depois, os policiais começaram a bater com cassetete no amigo de Chris. Segundo a testemunha, um dos PM ameaçou atirar na perna dele caso tentasse correr.
Conforme a família de Chris, o jovem chegou em casa muito machucado, vomitando sangue e teve uma crise convulsiva. Ele foi levado para o hospital e foi intubado, mas morreu no dia 16.
O relatório médico atestou que ele teve traumatismo na cabeça por espancamento, contusões no abdômen e nos pulmões.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e foi registrada como lesão corporal seguida de morte.
Segundo o advogado da família de Chris, Emanuel Rodrigues, a família ainda espera respostas. “Eles querem uma posição da Corregedoria da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública. O estado ainda não se pronunciou sobre essa agressão”, disse.
A reportagem tenta uma posição da Polícia Militar sobre a denúncia da família desde quarta-feira, 17, mas não teve retorno. A Secretaria de Segurança Pública (SSP), também não respondeu.
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