Foi encaminhado um projeto de lei para á Assembleia Legislativa (Alego), proposto pelo governo de Goiás, para os usuário do transporte público pagar um único valor em qualquer linha do serviço, liberando a flexibilização da tarifa do sistema na região metropolitana da capital.
Serão criadas duas tarifas para serem calculadas, um de remuneração, a base dos contratos de concessão que reflete nos custos operacionais, e outra a pública, preço pago pelo usuário.
Segundo o documento a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo da Grande Goiânia poderá, estabelecer diferentes produtos tarifários que sejam atrativos à demanda de passageiros e que considerem as condições socioeconômicas da população atendida.
O objetivo do projeto e que a tarifa de remuneração seja mais alta e a diferença entre elas, para manter um valor menor ao passageiro, será arcado pelo poder público, por meio de subsídio.
O documento estabelece ainda que o valor seja dividido entre Estado e prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e de Senador Canedo.
E prevista que a tarifa de remuneração seja entre R$ 6,50 e R$ 7, mas o usuário continuará pagando R$ 4,30, ou seja, o poder público dividirá os custos de R$ 2,20 a R$ 2,50 por cada passagem utilizada.
O objetivo do governo é despolitizar a questão do transporte coletivo. Outra proposta do projrto é que a CMTC também seja responsável pela bilhetagem do sistema, que hoje é de responsabilidade das concessionárias.