Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) a obra em que um pedreiro morreu após desabamento do galpão, no fim da manhã de quinta-feira, 10, no Jardim Guanabara, em Goiânia, era irregular.
De acordo com o órgão, não havia um engenheiro responsável pela reforma que estava sendo feita no local. A Defesa Civil recomendou demolição do que sobrou do imóvel.
“A estrutura foi toda abalada. A gente vai conversar com o proprietário para eliminar todo tipo de risco. As edificações em volta não tiveram comprometimento estrutural, mas há risco das paredes do galpão caírem nas edificações em volta”, disse o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Robledo Mendonça.
O dono da loja de móveis em que houve o acidente estava no local durante o desabamento e disse que ainda está muito abalado para falar sobre o que aconteceu e garantiu que está prestando assistência à família do pedreiro.
Testemunhas afirmam que o teto desabou sobre o pedreiro Augusto Gonçalves de Oliveira Neto, que tinha 54 anos. Ele ficou sob os escombros e morreu. Outras pessoas que estavam dentro do galpão conseguiram correr a tempo de se salvar.
“Pelo que podemos observar, houve uma sobrecarga na estrutura metálica. […] Um engenheiro mecânico veria pontos de oxidação dessa estrutura, se ela precisava de manutenção. Por isso precisa de um profissional para saber se a estrutura iria aguentar ou não”, afirma o presidente do Crea, Lamartine Moreira.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro e encontraram o pedreiro já em parada cardiorrespiratórioa. Foram realizadas manobras de reanimação por cerca de uma hora, mas ele não resistiu.
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