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Elias Pires, de 54 anos, suspeito de ter matado o jovem Ailson Augusto Ortiz tinha 22 anos, depois de uma briga de trânsito, em Cascavel, na região no oeste do Paraná, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil acompanhado do advogado na tarde desta sexta-feira, 25.
O advogado do suspeito Verli Farias disse que "No momento ali ele pode ter se excedido, sim, mas foi um momento de emoção, um fato que aconteceu no momento que ninguém pode explicar. Ele já tinha conhecimento da expedição do mandado de prisão dele, ele veio prontamente se apresentar, ele quer cumprir uma vez que se encontra abalado diante da situação que ocorreu. A família perdeu um filho, mas em compensação ele também se encontra abalado".
Na sexta-feira a Polícia Militar (PM) apreendeu uma pistola calibre 380, e segundo as investigações, esta foi a arma utilizada no crime. Na tarde de quinta-feira o carro foi atendido pela PM, e a equipes da PM e da Polícia Civil também encontraram outras três armas.
O homem tinha permissão para usar armas para caça, como atirador, e também para colecionar.
Câmaras de segurança filmam o exato momento da discussão, Alison caminha gesticulando com as mãos até Elias. Em seguida, o rapaz dá um soco no homem, que rapidamente saca a arma e efetua os disparos e foge.
Duas pessoas, que preferem não ser identificadas, relataram como o crime aconteceu em entrevista à RPC. Uma delas disse que conversou com o suspeito para que ele não atirasse no jovem, mas foi ameaçada.
"Eu pedi pra ele 'senhor, não mata não, não mata não'. Aí ele falou 'vai sobrar pra você também'. Aí eu corri pra dentro (casa). Acabou as balas, senão ele atirava, eu acho, ele ia me atirar. Pensei de correr em cima, segurar ele, mas daí falei não vou fazer isso", diz a testemunha.
Outra pessoa, que passava pelo local, disse que os dois estavam discutindo possivelmente porque um fechou o outro no trânsito.
"Eu vi que eles estavam discutindo. O menino que faleceu aqui foi dar um soco no senhor, o senhor puxou uma pistola e atirou nele à queima-roupa, foi o que eu vi. Depois eu, tipo assim, me assustei e não vi mais nada. [...] Só sei que foi uma fechada de trânsito. Acho que às vezes ele pode ter fechado o menino aqui e o menino não gostou, foi pra cima dele, foi uma discussão, daí ele pegou a pistola e atirou à queima-roupa".
*Com informações do G1
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