O uso dos medicamentos nirmatrelvir e ritonavir contra covid-19, em pacientes não hospitalizados pode gerar uma economia para o governo de até R$ 19 bilhões em um período de cinco anos. O valor leva em conta a diferença entre o custo considerado de tratamento com remédios e despesas ocasionadas por internação de casos mais graves que necessitam de tratamento intensivo.
Na última quarta-feira, 27, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec), começou a analisar a possibilidade de incluir o uso desses medicamentos como alternativa de tratamento contra a Covid-19. Agora o próximo passo é a Comissão enviar ao Ministério da Saúde recomendação favorável à administração das substâncias.
Caberá então à secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos da pasta, Sandra de Castro Barros, aprovar ou não o uso dos medicamentos. Em caso de aceite, os remédios serão indicados para uso domiciliar em adultos com sintomas iniciais da doença. O medicamento deverá ser tomado por cinco dias, logo após os primeiros sintomas ou do resultado positivo para o exame de Covid-19. O efeito da pílula bloqueia a replicação do vírus e impede a evolução da doença para quadros graves.
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