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Goiás sedia o maior evento científico de câncer de mama da América Latina

O estado de Goiás se consolidou no cenário de pesquisa científica mundial e, durante os próximos dias, abre as portas para médicos, pesquisadores e estudantes do Brasil e do mundo na 11ª edição do Brazilian Breast Cancer Symposium 2022 (BBCS). O evento é organizado por médicos goianos e já entrou no calendário internacional de debates sobre o câncer de mama, confirmando a importância do estado no cenário mundial.

O encontro será realizado de forma totalmente online e gratuita, entre os dias 12 e 14 de maio, com palestras iniciadas na quinta-feira e encerramento previsto para o sábado. Ao todo, participam do congresso profissionais de 81 países, entre eles Estados Unidos, Itália, Índia, Japão e Espanha. Os temas debatidos no BBCS vão além do campo científico e passam a fazer parte de consultórios e hospitais do país, refletindo diretamente na saúde e no bem-estar da população. As teorias atualizadas são colocadas em prática para melhorar o tratamento e o trabalho dos profissionais que atuam no tratamento contra o câncer de mama.

Todos os anos, a comissão organizadora se preocupa em atualizar os participantes das novidades recentes de mastologia e oncologia, sejam em cirurgias, tratamentos ou prevenções. Por isso, vários debates e workshops estão confirmados nos três dias de evento, como pesquisa clínica, nanomedicina teranóstica, tratamentos paliativos, oncoplastia, entre outros. Os temas do BBCS também são voltados para a prevenção e orientam os profissionais de saúde a como abordar os cuidados com os pacientes nos consultórios.

"As comissões organizadora e científica não pouparam esforços nesta edição do BBCS e ela está incrível! É fundamental trocarmos experiências e conhecimento com colegas de todo o mundo, uma vez que os assuntos debatidos no Brazilian Breast Cancer Symposium ajudarão, na prática, o tratamento de milhares de pacientes com câncer de mama espalhados pelo mundo", explica o presidente do BBCS 2022, o mastologista Ruffo de Freitas Junior.

O Brasil tem se destacado ao longo dos anos, como um dos países que mais contribuem com a pesquisa científica em câncer de mama. Médicos de outros países, inclusive, estão escolhendo o Brasil para aperfeiçoarem suas técnicas. Um dos exemplos dessa força internacional é o Brazilian Breast Cancer Symposium. Realizado em Goiás há 11 anos, o congresso se tornou o principal evento em pesquisa em câncer e mama da América Latina. O encontro é uma preparação para o Sant Antonio Breast Cancer, realizado nos Estados Unidos, é considerado o maior encontro do gênero.

Números

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil deve confirmar mais de 66 mil diagnósticos de câncer de mama, somente em 2022. O aparecimento de um câncer está associado a vários fatores, entre eles, causas genéticas, hereditárias e até hábitos de vida. A medicina tem evoluído bastante nesses tratamentos e as taxas de sucesso são cada dia melhores.

É importante fazer o monitoramento e manter a regularidade das consultas de rotina. Afinal, as mulheres precisam fazer mamografia, que é o principal método de rastreamento por ser um exame capaz de identificar o câncer de mama em estágio inicial, a partir dos 40 anos de idade, anualmente. Em casos de registros de câncer em parentes de primeiro grau abaixo dos 60 anos, este monitoramento é antecipado.

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