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PF declara não ver indício de crime contra criança ianomâmi em Roraima

A Polícia Federal afirmou nesta sexta-feira, 6, que as investigações até o momento levam a crer que não houve crime contra indígenas na comunidade de Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami em Roraima.

As investigações ainda não foram concluídas. Em abril, foi feita uma denúncia de que uma menina teria sido estuprada e morta por garimpeiros ilegais, além de outra criança que teria sido jogada em um rio durante o ataque.

Segundo o delegado, Daniel Ramos responsável pelo caso, as investigações seguem com segurança que esse falto não tenha ocorrido. "Posso assegurar que a investigação segue para que esse fato não ocorreu", afirmou.

A polícia ainda está aguardando o laudo das cinzas coletadas da cabana encontrada queimada pela equipe que esteve no local após a denúncia vir à tona. O objetivo é saber se no meio das cinzas há algum material orgânico ou biológico.

De acordo com a PF, a denúncia surgiu a partir de um mal entendido. Segundo informações, um servidor da Funai estaria vendo um vídeo sobre relatório recém-divulgado sobre a situação na Terra Indígena que cita casos de abuso e estupro de mulheres, e uma liderança que estaria próxima teria comentado que esperava que isso não estivesse acontecendo em Aracaçá.

Até o momento, não se sabe quem queimou o local. Há uma suspeita de que possam ter sido garimpeiros. As investigações seguem em andamento.

Com informações G1

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