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Suspeito de ao menos 50 estupros em quatro estados cometeu mais de 10 desses crimes em Goiás

Preso desde 2015 em Cuiabá, Célio Roberto Rodrigues, de 41 anos, é apontado como autor de ao menos 50 estupros em: Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Goiás. A Polícia Técnico-Científica de Goiás, onde funciona o Banco Nacional de Perfis Genéticos, fez o confronto de dados de DNA do investigado com material genético colhido das vítimas após os abusos e indicaram que ele é autor de crimes contra 13 mulheres em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Segundo a corporação, os crimes foram cometidos entre 2013 e 2015. O confronto do material começou em 2019 e permitiu que os inquéritos fossem finalizados até 2021. No entanto, os dados foram divulgados pela Polícia Civil na quinta-feira, 26. À polícia ele confessou outros crimes como tráfico de drogas e associação criminosa, mas negou ter cometido qualquer estupro.

A delegada Karla Guimarães, do Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere), explicou que uma equipe da Polícia Civil de Goiás foi à prisão de Cuiabá, no último dia 20 de maio, onde o investigado está detido, e cumpriu mais um mandado de prisão contra Célio. Segundo ela, no total, foram quatro desde janeiro deste ano.

"Todas as vítimas deram match pela amostra de DNA colhida na vítima após o ato com a amostra colhida dele por ele ter sido condenado. A amostra foi colhida em 2019. O banco roda automático, mas demora um tempo para manifestar todas as comparações, porque o match é uma coincidência genética”, explicou.

Ainda segundo Karla, o homem foi indiciado em nove inquéritos só em Goiás, já que em mais de uma situação ele abusou de duas ou mais vítimas.

De acordo com as investigações, os relatos das vítimas mostraram que o autor dos abusos agia sempre de forma violenta: abordava quase sempre meninas menores de 18 anos nas ruas, as ameaçava com uma faca ou arma de fogo, levava até um lote com muito mato ou região deserta e as estuprava.

Os crimes que foram cometidos em Goiás têm datas entre 2013 e 2015. As apurações mostraram que o homem vivia se mudando de cidade e estado, além de usar identidades falsas para evitar ser preso.

Com informações do G1.

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