O coronel da Policia Militar, João Carlos de Oliveira, foi preso suspeito de participar de uma organização criminosa que teria falsificado documentos de uma fazenda em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, e invadido as terras, que são de um casal boliviano, que fica às margens do Lago Corumbá e é avaliada em cerca de R$ 8 milhões.
A prisão aconteceu no dia 2 de junho, mas a investigação começou em setembro de 2021, após um caseiro da fazenda ser surpreendido por homens armados que invadiram o local, comunicaram a compra do imóvel e determinaram que o funcionário saísse imediatamente. Pelo menos 15 pessoas são suspeitas de envolvimento na fraude.
Segundo a defesa do coronel, ele é vítima de infundadas ações jurídicas depois de comprar a fazenda e que não existem provas que justifiquem a prisão. Ele entrou com um pedido de habeas corpus, que ainda deve ser julgado.
“Usando da alta patente dele, ele, de certa forma, se utilizava do aparato público. Ele, como coronel, ele tirou fotos dentro da propriedade, inclusive, com a segurança militar do local. Ele fez uma série de coisas para simular que ele era o proprietário, que aquilo ali era uma coisa legal”, disse advogado Theodoro Pacheco, que defende os bolivianos.
João Carlos, que é ex-comandante do Batalhão de Posse, foi indiciado por associação a organização criminosa, invasão de propriedade, furto de madeira, receptação de uma moto e posse indevida de motosserra. Após a prisão, ele foi levado para a Academia da Polícia Militar, em Goiânia e já teve um pedido de revogação de prisão negado.
Com informações do G1
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