Um grupo suspeito de fraudar documentos para se apropriar de fazendas no Entorno do Distrito Federal foi preso na manhã desta terça, 21, na Operação Looping 2. Entre os presos estão um servidor federal, empresários e um chefe de um escritório de advocacia, suspeitos de participação no esquema, que vinha atuando entre 2014 e 2020.
De acordo com a polícia, os documentos eram falsificados e usados em cartórios. Uma das fazendas apropriadas ilegalmente está avaliada em R$ 15 milhões.
No total, sete mandados de prisão e 11 busca e apreensão, expedidos pela Justiça da capital federal estão sendo cumpridos em:
- Lago Sul (DF);
- Vicente Pires (DF);
- Águas Claras (DF);
- Setor de Indústrias Gráficas (SIG) (DF);
- Guará (DF);
- Gama (DF);
- Padre Bernardo (GO);
- Mimoso (GO);
- Águas Lindas de Goiás (GO).
Aparelhos celulares, dispositivos eletrônicos, documentos diversos e R$ 35 mil em espécie também foram apreendidos.
A Polícia Civil informou que as investigações começaram em 2021, logo após a realização da operação Looping pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e Fraudes (Corf).
Conforme os investigadores, a primeira etapa apurou que um grupo criminoso, composto por empresários, um advogado e um antigo tabelião de um cartório de Limeira (MG), havia falsificado documentos, dentre eles uma certidão da Terracap, e invadido uma grande área pública, que foi dada como garantia de um empréstimo.
Segundo a polícia, os suspeitos vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos, uso de documentos falsos, esbulho possessório e associação criminosa.
Com informações G1
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