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Violência contra a mulher: 'Fui jogada para fora da residência e socorrida por um vizinho'

A Polícia Civil de Goiás, recebeu na ultima quarta-feira, 24, mais uma ocorrência de violência domestica contra a mulher e por meio da Delegacia de Alvorada do Norte, prendeu preventiva um homem suspeito de agredir a esposa dentro da própria residência.

A vítima das agressões que teve sua identidade protegida, afirma que para se defender, desferiu um golpe de faca no tórax do esposo. A mesma relata que ainda durante as agressões, foi jogada para fora da residência, sendo socorrida por um vizinho que impediu que o agressor passasse com seu veículo sobre ela.

O vizinho foi ouvido, prestou depoimento e informou que o detido o procurou pedindo para que ele mentisse e não falasse nada que pudesse prejudicá-lo.

Foi apurado que o detido praticou lesões corporais contra sua esposa, a agredindo com chutes na cabeça e com mordidas, O homem foi encaminhado para a unidade prisional de Simolândia, estando a disposição do Poder Judiciário.

Lei Maria da Penha (lei 11.340/2006), aumentou o rigor das punições das agressões contra a mulher no ambiente doméstico ou familiar. Além de indicar a responsabilidade de cada órgão público para ajudar a mulher que está sofrendo a violência e estabelecer medidas protetivas de urgência para a vítima. 

Mesmo diante de tantas mudanças vem crescendo o número de ocorrência de violência domestica no Brasil.

Uma pesquisa feita pelo Datasenado que é realizada a cada dois anos, desde 2005, revela um crescimento de 4% na percepção das mulheres sobre a violência em relação à edição anterior. O estudo ouviu 3 mil pessoas entre 14 outubro e 5 de novembro.

Para 71% das entrevistadas, o Brasil é um país muito machista. Segundo a pesquisa, 68% das brasileiras conhecem uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, enquanto 27% declaram já ter sofrido algum tipo de agressão por um homem.

De acordo com a pesquisa, 18% das mulheres agredidas por homens convivem com o agressor. Para 75% das entrevistadas, o medo leva a mulher a não denunciar. O estudo demonstra, no entanto, que 100% das vítimas agredidas por namorados e 79% das agredidas por maridos terminaram a relação. (Fonte: Agência Senado).

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