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Pastora é presa suspeita de matar o marido após uma briga em Bela Vista de Goiás

Na última sexta-feira, 23, o corpo de um homem foi encontrado e uma mulher, de 42 anos, foi presa. A suspeita é de que a mulher tenha envenenado o marido, o motorista José Maria Vieira de Oliveira, de 49 anos, em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com a delegada Mágda D’Ávila, a suspeita era pastora e o casal teve uma briga na noite anterior da morte. Ela simulou uma cena de suicídio.

Segundo a polícia, a pastora negou o crime, alegando que o marido suicidou para colocar a culpa nela.  A família informou à polícia que a suspeita fez um plano funerário para o marido em abril deste ano e se colocou como beneficiária, o que pode indicar que ela premeditava o crime.

A polícia ainda informou que José tirou fotos do seu rosto machucado, mas Sueli teria formatado o celular dele para excluir os vestígios. No celular da mulher, a polícia disse que encontrou mensagens dela com José, onde ela dizia que se ele morresse, ela ficaria com todos seus bens e uma pensão.

“O homem foi até a casa de um casal de vizinhos e narrou que estava com medo de ser morto por sua esposa, mostrando uma lesão na cabeça provocada por ela. Ele relatou que ela queria que ele lhe desse o valor de metade da residência e da motocicleta do casal. Os vizinhos também relataram que a vítima os advertiu que se algo acontecesse com ele, que soubessem que teria sido sua esposa”, descreveu a ocorrência.

À polícia, Sueli disse que saiu de casa às 18h e só retornou por volta de 7h30, quando encontrou o marido morto. No entanto, os seus vizinhos relataram o contrário do que foi afirmado por ela.

Os filhos do motorista, falaram para a delegada que a mesma teria tentado matar o ex marido, que mora em Brasília, no Distrito Federal e por isso, ela seria proibida de manter contato com os filhos que ela têm em comum com o homem.

A delegada explicou que a suspeita apresentou duas identidades com sobrenomes diferentes por causa de casamentos anteriores. Por isso, a foto dela foi divulgada para identificação de outras possíveis vítimas, seguindo os ditames da Lei 13.869/2019 e Portaria 02/2020-PCGO.

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