Os aspectos sociais, econômicos, ambientais e de governança nas empresas deram a tônica ao debate realizado na primeira edição do “Adial Diálogos”. O presidente do Conselho da entidade, Zé Garrote; o presidente-executivo, Edwal Portilho, o Tchequinho; o professor da UFG, Emiliano Godoy; o consultor da Magno, Cracios Clinton; o CEO da Moss.Earth, Luis Felipe Adaime; e o CEO da Magno, Roberto Lima, se reuniram no webinar para abordar o tema: E.ESG. O evento aconteceu no formato virtual e teve mais de 130 inscritos.
O presidente da Adial, Zé Garrote, fez uma analogia metafórica com o E.ESG e Gênesis na Bíblia. Assim como Gênesis descreve a responsabilidade do ser humano em cuidar do mundo criado, os critérios E.ESG destacam a importância de práticas empresariais responsáveis para preservar o meio ambiente e promover o bem-estar social. Ambos enfatizam a necessidade de considerar o impacto das ações nas gerações futuras. "Este é um tema muito importante a nível mundial", ressaltou.
O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho, mediou o diálogo. Ele destacou a necessidade da apreciação econômica da implementação do E.ESG, que é uma nova exigência do mercado mundial. "Estamos trazendo temas importantes ao desenvolvimento econômico e industrial para o Estado de Goiás, com grandes especialistas transmitindo conhecimento e atualizando o empresariado".
As palestras
Para o professor da UFG, Emiliano Godoy, não é possível organizar um negócio sem entender sua origem, ou seja, conhecer os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Ele também falou sobre o desequilíbrio do clima, o aumento da temperatura média da terra e o aumento de eventos climáticos extremos.
O consultor da Magno, Clacios Clinton, apresentou uma linha do tempo com os principais eventos históricos para o aquecimento global. Afirmou que quem puxa o E.ESG no mundo são as empresas e governos. Disse ainda que atualmente são aplicados vários modelos de ESG, mas que a tendência é evoluir para um modelo único. O especialista alertou também sobre a importância da saúde financeira das instituições. "A saúde financeira permite a implementação de alavancas E.ESG".
O CEO da Moss.Earth, Luis Felipe Adaime, abordou como a tecnologia de ponta e o geoprocessamento automatizado vão combater a crise climática. Destacou a produção de "biochar" de resíduos de carvão vegetal, que normalmente contribuem para as emissões de carbono e os transforma em créditos de carbono. Ainda lembrou que o agrobusiness tem que se atentar ao mercado de carbono. Em sua apresentação citou também os mitos e verdades sobre o mercado de carbono e como ele funciona.
O encerramento do evento foi realizado pelo consultor da Magno, Roberto Lima, que considerou o encontro com de "alta qualidade".