A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira, 25, um reajuste médio de 6,56% para as tarifas da Equatorial Goiás. Os efeitos dos reajustes, contudo, serão diferentes para cada classe de consumidores. Para os atendidos em alta tensão, como as indústrias, a proposta prevê uma redução média de 3,91%.
Já para os conectados em baixa tensão, grupo que inclui os residenciais, não há previsão de uma redução nas contas. A proposta prevê um aumento médio de 10,62%.
De acordo com a área técnica da agência reguladora, a grande diferença de efeitos entre as classes de consumidores deve-se a nova estrutura tarifária definida no processo de revisão tarifária e pelos investimentos feitos pela empresa para atendimento dos atendidos na baixa tensão, que são mais volumosos.
Os porcentuais, contudo, ainda podem ser alterados, pois a proposta será submetida à consulta pública. A agência receberá contribuições entre 26 de julho e 1º de setembro. Também está prevista uma audiência pública presencial no dia 17 de agosto.
Os índices estão previstos no processo de revisão tarifária da empresa, que contempla uma análise completa dos componentes das tarifas e dos parâmetros que envolvem a operação e o equilíbrio econômico da concessão. Esses processos são feitos a cada quatro ou cinco anos.