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O caso da morte do bombeiro militar Rafael Moreira, de 34 anos, atingido por dois disparos feito pela namorada, Franciele Moreno, de 21, ganha um novo capítulo após relato de vizinha.
Segundo a advogada Débora Camargo, advogada da família de Rafael, uma vizinha disse Rafael chegou em casa e Franciele trancou a porta para que ele não entrasse. Quando teria conseguido entrar em casa, o filho da vizinha, de 12 anos, escutou os tiros e ligou para a mãe.
Ainda de acordo com o relato da vizinha, Franciele sai gritando e pedindo ajuda para o menino e foi ele quem ligou para a polícia.
"O menino conta que a Franciele falou para ele o Rafael estava no fundo da casa e quando ele virou para pegae uma cerveja, ela pegou uma arma e efetuou os dois tiros" disse a advogada.
A vizinha teria questionado o fato de Franciele não ligar para o Corpo de Bombeiros e ao Samu, ao invés de ter acionado primeiro a PM.
Segundo a advogada Ana Elisa de Oliveira, o casal tinha uma relação com brigas constantes, e não pôde detalhar os fatos pois o caso está em investigação.
O caso
Rafael morreu na terça-feira, 14, após a namorada ter supostamente atirado contra ele no dia 7, em Trindade. Os tiros acertaram o peito e uma das balas permaneceu alojada na área cervical da coluna vertebral.
Segundo a versão apresentada pela suspeita, Rafael bebia e a agredia fisicamente. Um dia antes do ocorrido, ele estaria com uma arma de fogo na mão e teria ameaçado matar Franciele com um punhal.
De acordo com a polícia, no momento em que o homem soltou a arma para pegar o punhal, a vítima tomou posse da pistola e atirou contra Rafael. Em seguida, Franciele ligou para a Polícia Militar e relatou o ocorrido Ela foi presa em flagrante e é investigada por tentativa de homicídio.
