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Divulgação: Equatorial Energia
Nos últimos dias clientes da Equatorial Energia tem reclamado da prestação de serviço fornecida pela empresa. Principalmente com diversas quedas de energia, não apenas na capital, mas também em regiões do interior do estado, o que tem causado prejuízos não apenas a moradores, mas também há produtores de Goiás.
Vira e mexe vemos não apenas as redes sociais da distribuidora de energia com diversas reclamações, sejam pela ausência de luz em uma região específica ou pelo serviço prestado pela empresa, o qual não tem agradado ao público. A empresa afirma está revitalizando as centrais para mitigar e prevenir as dificuldades.
Aumento no uso da energia elétrica devido às altas temperaturas, por eletrodomésticos, climatizadores industriais e equipamentos agropecuários, tem batido recorde de consumo, neste último semestre de 2023. Além disso, o vento forte e chuvas intensas fazem com que árvores, galhos e detritos caiam sobre a rede elétrica causando danos.
Em Goiás, a Equatorial admite que ainda há muito trabalho a ser feito. "A antiga empresa que realizava o fornecimento de energia elétrica, aqui, se preocupou em expandir a rede. Não investiu na modernização, agora estamos modernizando, mas isso é um trabalho de médio a longo prazo, que não pode ser feito às pressas.” - É o que afirma Roberto Vieira, superintendente da Equatorial em Goiás e, reitera que já iniciou o processo de modernização das centrais, com trocas de equipamentos e cabos, para corrigir essas dificuldades com mais eficiência. “Já começamos a fazer grandes obras, a gente concluiu a construção de três novas subestações até agora. Uma em Aparecida de Goiânia, outra aqui em Goiânia e outra na região de Anápolis. Tem uma quarta que tá saindo do forno agora na região de São Miguel do Araguaia que a gente entrega ainda esse ano.” Completa: “A curto prazo para estabilizar a situação de algumas regiões, a gente trocou transformadores emergencialmente, lançou novas redes só aqui dentro de Goiânia, construiu nas últimas semanas mais de 10 km de novas redes para poder interligar pontos do sistema e poder equilibrar melhor, do que a gente chama de: 'fluxo de carga', para poder fazer a carga fluir de uma forma mais ordenada dentro do sistema.”
A solução, segundo Vieira, é prevenir de forma efetiva, sanando as dificuldades com soluções mais práticas que o reparo, lançando mão do uso de IA: “Nesse momento, utilizamos a Inteligência Artificial, ou automatização de sistema, para identificar onde estão as situações de risco ou de probabilidade de uma interrupção assim, drástica. A gente trabalha em algumas frentes, entre elas, uma de previsão. Tenta prever, através de informações e, imaginar onde tem a maior probabilidade de ter um evento, seja de uma tempestade, ventania, ou uma chuva muito forte. Alagamentos também. Temos uma parceria com Defesa Civil para poder indicar regiões do estado que possam estar alagadas para o nos prepararmos. Para prepararmos a equipe, em caso de necessidade, e também acionar o corpo de bombeiros para ajudar a gente, inclusive.” Roberto explica que a Equatorial possuí equipes técnicas diferentes para cada tipo de defeito, dependendo da complexidade. Após o diagnóstico remoto da rede, com o mapeamento local, a equipe especializada para aquela situação é encaminhada, isso quando a resolução remota não consegue resolver. "Uma das prevenções são as podas das árvores que fazemos com frequência. Tem sempre uma equipe realizando esse serviço que é essencial para manutenção dos cabos. Com isso, evitamos que os galhos causem interrupção por rompimento de cabos e outros danos que possam ocorrer. "
