A letalidade do trânsito em Goiânia foi reduzida significativamente desde a implantação dos corredores de ônibus em 2012, especialmente nas avenidas T-63, 85, T-7 e Corredor Universitário. Além disso, houve um ganho de tempo nas viagens de ônibus.
No corredor da T-63, a fluidez foi de 14% a 26% em horários de pico. Dados da Delegacia de Crimes de Trânsito mostram que em 2013 o número de mortes foi de 275, já em 2016 foram 190 mortes no trânsito.
De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CBT), a multa para o motorista que transita na faixa exclusiva é infração gravíssima, com uma multa de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira. No entanto, foram registradas 65.785 multas somente em 2022 na capital.
O Gerente de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade, Horácio Ferreira, afirma que o número é preocupante, pois reflete a imprudência dos motoristas.
“Conduzir outros veículos na faixa preferencial é um desrespeito à garantia e à defesa da vida”, alerta.
O debate tem sido pautado de forma educativa com a Campanha Calçada Livre, realizado pela Prefeitura de Goiânia por meio da Secretaria Municipal de Trânsito. Além deretirar veículos dos locais de passeio público e corredores exclusivos, servidores têm alertado sobre os riscos de transitar no local destinado aos ônibus.