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Grupo é preso suspeito de matar e arrancar a língua de jovem que perdeu maconha

A vítima ficou 30 dias desaparecida e a intenção dos homens era intimidar outras pessoas

Foto: Polícia Civil Foto: Polícia Civil

Três homens foram presos suspeitos de matar a tiros um jovem, de 23 anos, em Goiânia. A vítima havia desaparecido com as drogas do grupo e por isso foi morta. Segundo a Polícia Civil, ele teve a língua arrancada para intimidar outras pessoas e servir de exeplo para não cometerem o mesmo "erro".

Lucas Martins Silva, de 25 anos, e Deivid Vitor Fernandes de Sousa, de 21 anos, são suspeitos de executar a vítima.

As investigações apontam Denes Pereira da Silva, de 38 anos, como suspeito de enterrar o corpo do jovem em uma cova. O delegado responsável pelo caso, João Paulo Mendes, informou que ele é integrante de uma organização que desenvolve a função de coveiro do grupo criminoso.

A vítima desapareceu no dia 21 de novembro no Jardim Cerrado 7. O corpo foi localizado na última quarta-feira, 13, em uma região de matagal, no Setor Vera Cruz.

A mãe da vítima chegou a fazer um boletim de ocorrência com o desaparecimento do filho, mas a polícia desvendou que o caso se tratava de um assassinato. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi assassinada no dia em que desapareceu.

O delegado disse que o jovem teria perdido dois quilos de maconha que pertenciam a facção criminosa no dia anterior ao crime. Por conta desse sumiço, o homem foi morto e sua língua foi arrancada para servir de exemplo para outras pessoas.

A imagem dos suspeitos foi divulgada pela Polícia Civil, com o objetivo de encontrar novas testemunhas que possam auxiliar na investigação de outros envolvidos.

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