Uma bebê de apenas 5 meses de vida, morreu em Trindade, na Região Metropolitana da capital, após receber uma injeção contendo dipirona. O laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) indicou que a causa do óbito foi uma sepse.
A prefeitura de Trindade, esclareceu que no período que se iniciou as investigações, estava apurando sobre um possível equívoco na aplicação da injeção, que foi realizada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Nesta quarta-feira, 30, a prefeitura informou que o laudo determinando a causa do falecimento de Ayslla Helena Sousa ainda não foi recebido. A administração se comprometeu a não fazer declarações até que o relatório oficial seja entregue à Secretaria Municipal de Saúde de Trindade.
Segundo a família, a menina foi diagnosticada com a doença “mão-pé-boca” e, entre as prescrições, a médica passou o medicamento para ser injetado, mas a enfermeira não encontrou a veia e pediu para aplicar no músculo, o que foi autorizado.
A mãe da bebê disse que surgiu uma ferida com secreção no lugar da aplicação, a menina piorou e morreu no último dia 7 de agosto.
Em nota, a prefeitura informou que a equipe envolvida no caso foi afastada de seus serviços, ou seja, não trabalham mais no local até que os fatos sejam todos apurados.
O diretor clínico da UPA 24h, Rogério Taveira, solicitou todos os documentos que contém armazenados os procedimentos realizados na criança durante o período em que ela estava na unidade de saúde.
A prefeitura de Trindade afirmou que serão feitas todas as investigações para solucionar o caso e prestou total apoio aos familiares da criança, além de disponibilizar profissionais de assistência social para ajudar com o serviço funerário.