Cidades

Mãe relata negligência em atendimento ao filho com síndrome de Down que morreu no DF

César Leandro

Publicado em 14 de março de 2023 às 11:57 | Atualizado há 2 anos

Um jovem, de 30
anos, morreu em uma unidade de pronto atendimento (UPA) após aguardar horas por
um atendimento, na última sexta-feira, 10, em Brasília, no Distrito Federal. Segundo
a família, houve negligência médica e preconceito, com relação à saúde do homem
Warlley Eduardo Pires, que tinha Síndrome de Down.

Warlley foi levado
até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com sintomas de pneumonia e glicemia alta.
Ele foi então medicado e recebeu alta para retorna a sua residência. Sem ter
algum tipo de melhora, após alguns dias o rapaz deu entrada com pneumonia em uma
UPA, em 9 de março, sendo confirmado quadro de hiperglicemia e febre.

Após ter tomado
antibióticos, o jovem apresentou agitação psicomotora. Segundo a família, a
partir disso, houve negligência médica dos profissionais de saúde da UPA, que ignoraram
e não atenderam o rapaz. “Meu filho não tinha aquele comportamento, e eu falava
‘moço, meu filho não está bem”, relembra a mãe.

Ainda segundo a
mãe da vítima, houve, além da negligência médica, preconceito. Uma das causas
da morte revoltou a família. No relatório constava pneumonia, insuficiência
renal, diabetes e síndrome de Down como motivo da morte. Em 10 de março,
Warlley, o paciente, foi classificado como estado gravíssimo.

No mesmo dia,
após o atendimento realizado por um médico, foi informado que, devido ao estado
de saúde grave, o rapaz não iria sobreviver. No dia 10 de março, às 5h40, foi
confirmado a morte de Warlley. A família realizou, nessa segunda-feira, 13, um
boletim de ocorrência. Agora, a 24º Delegacia de Polícia (DP) de Ceilândia
investiga se houve omissão médica no socorro. 


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