Na manhã desta terça-feira (27), durante uma assembleia da categoria, os motoristas do transporte público da região metropolitana de Goiânia decidiram entrar em greve a partir da próxima sexta-feira (30). A decisão foi motivada pela falta de avanços nas propostas das empresas e pela exigência de um reajuste salarial.
Além do reajuste salarial, os motoristas também estão reivindicando melhorias nas questões de segurança, carga horária e benefícios sociais. A greve está programada para começar na sexta-feira e tem o potencial de ter um impacto significativo no funcionamento do sistema de transporte público em Goiânia e na região metropolitana.
No entanto, na última sexta-feira (23), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) afirmou que estava aberto para a discussão e busca de consenso e solução entre as partes envolvidas.
De acordo com o comunicado do sindicato, as empresas e concessionárias valorizam o bem-estar dos profissionais e de suas famílias, tanto que foi oferecido um reajuste que cobre a inflação e proporciona um ganho real. A proposta das empresas inclui um aumento real de 2,5%, além de oferecer uma nova reposição da inflação programada para setembro.
Carlos Alberto Luiz dos Santos, presidente do Sindcoletivo, revelou que a
entidade inicialmente propôs um aumento salarial de 15%, porém as
empresas não aceitaram essa proposta. Em seguida, o Ministério Público
do Trabalho (MPT) sugeriu um reajuste de 11%, mas as empresas novamente
recusaram. Em contrapartida, as empresas propuseram um aumento de apenas
5%, o qual foi rejeitado pelos motoristas.