A Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito que investigou a morte de Sione José da Silva, uma dona de casa de 35 anos que foi violentada sexualmente e depois brutalmente assassinada, no ano de 2018, sendo seu corpo encontrado nu, dois dias depois de seu desaparecimento, em uma casa abandonada localizada a aproximadamente 600 metros do apartamento onde vivia com seu companheiro e dois filhos do casal.
Durante as investigações, foram reunidas provas suficientes para a decretação da prisão temporária do autor, companheiro de Sione há oito anos, que foi decretada pelo Poder Judiciário. Entre as provas destaca-se o depoimento de uma testemunha que se manteve em silêncio por mais de dois anos, identificada pelos investigadores e ouvida há cerca de 50 dias, quando afirmou ter visto o indiciado sair de casa logo depois de sua companheira e chegar sozinho, muito nervoso, na madrugada do crime.
Esse depoimento possibilitou que o investigado fosse preso por 30 dias e, com ele preso, foi possível coletar o DNA do suspeito e confronto do material genético com o material encontrado na calcinha da vítima, que estava rasgada, sem vestígios de sêmen, ao lado do corpo. Com isso, a Juíza converteu a prisão temporária em preventiva.