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Polícia descarta uso de pesticidas, mas ainda acredita que Amanda tenha envenenado família do ex-namorado

A investigação tenta descobrir que substância teria causado a morte de Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves

Reprodução: Redes Sociais

A Polícia Científica descartou que a advogada Amanda Partata tenha usado pesticida para os familiares do ex-namorado, mas ainda acredita que as vítimas foram envenenadas.

A investigação tenta descobrir que substância teria causado a morte de Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves. Mãe e filho morreram no dia 18 de dezembro e o crime teria sido motivado após Amanda se sentir rejeitada com o término do namoro.

O perito criminal e da Divisão de Comunicação da Polícia Científica Olegário Augusto e da Divisão de Comunicação da Polícia Científica descartou a hipótese das pesticidas. "Até o carbamato, que é o ‘chumbinho’, que era uma das vias, ele já foi descartado", disse.

A suspeita foi presa temporariamente na noite de quarta-feira, 20, e passou pela audiência na quinta-feira, 21. Amanda negou a autoria do crime. A Justiça não aceitou o pedido de liberdade feito pelos advogados.

Em nota, os advogados dela disseram que aguardam o desenrolar de investigações antes de comentarem sobre as acusações. Eles contestam a legalidade da prisão e destacam que Amanda se apresentou voluntariamente à delegacia, entregou documentos e informou à polícia sobre sua localização e estado de saúde.

No dia 21, a polícia concedeu uma coletiva de imprensa dando explicações sobre o caso. Na oportunidade, o delegado Carlos Alfama, responsável pelas investigações, disse que, mesmo que a perícia não consiga identificar a substância usada, o caso seguirá sendo considerado envenenamento.

"Não foi intoxicação alimentar, isso a perícia facilmente já detectou. Não foi infecção bacteriana. Qual a outra possibilidade? O perito apontou: a morte foi por envenenamento", explicou o delegado.

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