Sete pessoas foram presas, suspeitas de participar de um esquema criminoso de furtos de cargas de placas fotovoltaicas. Segundo a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), os furtos causaram prejuízo de mais de R$ 16 milhões a uma empresa.
Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em cinco estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima e Distrito Federal.
"Ao tomar conhecimento de que um grupo criminoso de atuação interestadual estaria atuando contra empresas estabelecidas em Santa Catarina, a equipe de investigação da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas, coordenada pelo delegado Osnei Valdir de Oliveira, iniciou as investigações objetivando identificar os responsáveis pelo furtos dos módulos e, principalmente, desarticular o núcleo gerencial e financeiro do grupo criminoso", afirma a polícia.
Na primeira fase da Operação Blackout, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão no estado de Goiás, ocasião em que foi preso motorista envolvido em furtos de cargas. Na segunda fase, foi cumprido mandado de prisão de motorista e busca e apreensão no estado do Rio Grande do Norte. Com as fases anteriores amplamente apuradas e com o aprofundamento das investigações foi possível identificar os líderes do grupo.
Conforme o delegado Alexandre Bruno, titular da Decar, a subtração de placas de energia solar e inversores teve um significativo aumento desde o início do ano em todo o país, notadamente pela ampla utilização dessa matriz energética e elevado valor agregado dessas cargas.