Um artigo publicado na revista Science Alert afirma que pesquisadores do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, da Universidade de São Paulo, descobriram que um dos satélites de Júpiter, Europa, pode abrigar bactérias que se alimentam de radiação.
De acordo o artigo, é possível que Europa abrigue elementos radioativos que podem servir como fonte de energia para os microorganismos, que são parecidos aos Desulforudis audaxviator terrestres. Esta bactéria é conhecida também como "viajante audaz", por sua capacidade de viver totalmente isolada.
A dissolução radioativa do urânio faz com que essa bactéria viva. Assim, o organismo obtém hidrogênio e sulfatos que possibilitam que construa suas próprias moléculas orgânicas a partir da água, carbono e nitrogênio inorgânico obtidos do amoníaco das rochas e dos fluidos que o envolvem.
Os cientistas acreditam que a vida no satélite de Júpiter pode existir com a presença de água, alta temperatura e presença de elementos químicos necessários para sustentar o metabolismo.
De acordo aos resultados da simulação da distribuição dos elementos químicos nos objetos do Sistema Solar, é provável que os materiais radioativos estejam presentes em Europa e Encélado, satélite de Saturno. A quantidade deve ser suficiente para dar vida a organismos como Desulforudis audaxviator.
(Com informações do Sputnik Brasil)