A Secretária de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) pede que empresas públicas e privadas avaliem a possibilidade de liberarem os funcionários administrativos para home-office. A solicitação é mais uma das medidas preventivas do governo para evitar a propagação do vírus.
A solicitação para as empresas está no mesmo documento que suspende as aulas por 15 dias. Segundo o órgão, há quatro casos confirmados em Goiás e 85 suspeitos e nenhuma morte. Os testes positivos são de três pessoas em Goiânia e uma em Rio Verde.
Até o momento, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) não se posicionou sobre o pedido do governo.
Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), emitiu uma nota na sexta-feira (13), pedindo aos empresários e trabalhadores "reforcem os bons hábitos de higiene" e que haja "reforço da oferta do álcool em gel e toalhas descartáveis em nossos estabelecimentos".
Os órgãos públicos já foram recomendados, de se possível, diminuir o efetivo e trabalhar em revezamentos, ou de casa, para que a Defensoria Pública e o Ministério Público de Goiás possam atender somente a casos urgentes.
Medidas de prevenção
As escolas públicas e privadas devem ter aulas suspensas pelos próximos 15 dias. A medida pode ser prorrogada após o fim do período. A Universidade Federal de Goiás (UFG) suspendeu as cerimônias de colação de grau.
O transporte coletivo está recebendo higienização reforçada para também evitar a transmissão do vírus. O parque Mutirama e o Zoológico também suspenderam as visitas. O mesmo foi recomendado para shows, atrações culturais e eventos religiosos.
Com informações do G1