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CORONAVÍRUS

Brasil é 4º no ranking de contaminados em duas semanas

O Brasil se tornou em um dos pontos centrais de principal fator de precaução mundial face a face com a pandemia. Informações divulgadas no último domingo pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças da Europa apontam o país como o quarto com maior incidência de ocorrências registradas por coronavírus nos últimos 14 dias.

Nesse meio tempo, a OMS destaca que o Brasil alcançou a quarta maior estatística de mortes registradas no mundo em 24 horas, colocando em evidencia os dados entre sábado e domingo.

De frente a organizações internacionais, a gerência da crise no Brasil, embates políticos e comportamentos negacionistas são analisados como recorrentes, em uma circunstância única. O receio é de que, assim como nos EUA, a crise de saúde sanitária perca o seu domínio no Brasil, cominando até mesmo países vizinhos. Insatisfeito com sua imagem já bastante ironizada no mundo, o Itamaraty encabeçou uma campanha nos bastidores, destinando cartas às entidades e à própria OMS, criticando e apontando o que tem sido feito no país.

A instabilidade que envolve o Brasil demonstra a sensação de o sentimento de insegurança da comunidade internacional em vínculo ao governo de Jair Bolsonaro. Em julho de 2019, foi o cenário da Amazônia em chamas que colocou o Brasil no centro das críticas internacionais.

Diante do comportamento do presidente a frente da pandemia - ele é alvo de programas de TV no exterior, artigos em alguns dos maiores jornais do mundo e intenso questionamento por parte de especialistas e pela própria ONU.

Os dados fundamentados pela agência oficial da União Europeia são os ilares dessa angústia. Em 14 dias (observando até o dia 3 de maio), ocorrerão 59,9 mil novos casos certificados no Brasil. Na totalidade, o país tem a marca de 96,5 mil.

Nas últimas semanas contados 14 dias, os EUA estava a frente com 397 mil novos casos. A Rússia vem em segundo lugar, com 87 mil, contra 68 mil no Reino Unido.

Mas é o aumento de casos, de mortes e a falta de uma organização de politicas públicas que geram um específico alarme de preocupação. Em definições de óbitos nas últimas 24 horas até o dia 3 de maio, o Brasil ocupava no relatório da OMS na quarta posição, com 428 casos confirmados. Nos EUA, foram 5 mil, contra 621 no Reino Unido e 474 na Itália.

*Com Informações do UOL

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