Uma equipe formada por voluntários do Distrito Federal (DF) desenvolveu um modelo de respirador mecânico de baixo custo como recurso hospitalar para ajudar pacientes em situação de internação devido a infecção de coronavírus.
O aparelho que é fabricado tem o custo de R$ 1 mil, porém, não possui a mesma eficácia que um respirador tradicional, embora tenha o valor de contribuir no pronto atendimento até que um aparelho padrão fique disponível.
“A relevância do equipamento é atender pacientes em situação de emergência, podendo ser utilizado em casos de falta de equipamentos disponíveis", explica o inventor e desenvolvedor do equipamento, Hatus Souza Alves, de 33 anos.
O valor desse respirador chega a ser simbólico diante de um respirador padrão, que ultrapassa o montante de R$ 50 mil. Apesar disso para entrar em ação, o modelo ainda precisa ser avaliado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Hatus, se o projeto for aprovado, o objetivo é oferecer gratuitamente o protótipo produzido.
O Equipamento foi criado pelo grupo Brasília Maior que a Covid (BMC), arquitetado por voluntários das áreas de engenharia, designer e profissionais da saúde. O aparelho é produzido pela equipe e viabiliza controlar a frequência respiratória e pressão do paciente.
Em entrevista ao G1 Heleno Lourezo, conselheiro central do BMC relatou que até o presente momento, foram realizados testes apenas em simuladores, e conta que "todos foram bem-sucedidos”.