De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, localizada em San Diego, Estados Unidos, publicado neste sábado (13) pela revista da Academia Americana de Ciências (Pnas) o uso de máscaras de proteção podem ter evitado mais de 78 mil casos de infecções ocasionadas pelo novo coronavírus. A pesquisa foi coordenada pelo químico mexicano Mario Molina, ganhador do Prêmio Nobel de Química. As informações são da agência ANSA e foram publicadas pela revista IstoÉ.
Os cientistas compararam as medidas utilizadas para combater a pandemia na Itália e as estratégias de enfrentamento adotadas em Nova York e Wuhan, na China - onde ocorreu o primeiro registro da doença no mundo. Dessa maneira, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o uso obrigatório da máscara em locais públicos é a ferramenta mais eficaz para conter a proliferação da Covid-19, segundo o site.
"A transmissão aérea do vírus é muito agressiva e representa a principal via de disseminação da doença". Eles acrescentam: "Nossa análise revela que a obrigação de proteger o rosto é crucial na formação da curva pandêmica nos três epicentros".
Conforme a reportagem, a análise apresenta dados que mostram que o uso de máscara, utilizadas de forma isolada, reduziu o número de casos de maneira significativa na Itália. A investigação aponta que houve mais de 78 mil registros evitados entre o dia 6 de abril e 9 de maio no país europeu e cerca de 66 mil em Nova York entre 17 de abril e 9 de maio.
No entanto, o estudo aponta que o distanciamento social - adotado pelos Estados Unidos - por si só não é o bastante para proteção contra o novo coronavírus. A estratégia recomendada pelos especialistas é a união entre uso de máscaras, distanciamento social, quarentena e rastreamento de casos, segundo a matéria.