Os registros que compõe as estatísticas brasileiras apontam mais de uma fatalidade por minuto e com a América do Sul ocupando a posição de epicentro da crise por coronavírus, a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz um pedido aos governos responsáveis pela região: "achem o vírus".
Com informações da Uol a porta-voz da entidade Margaret Harris, afirmou nesta sexta-feira (5) em Genebra que o cenário no Brasil e na região é "extremamente, extremamente alarmante".
Os números testemunham essa apreensão: o Brasil está atualmente em terceiro lugar no Hanking dos países com maior taxa de óbitos e segundo em definições de casos. Analisando exclusivamente os últimos sete dias, o Brasil lidera no mundo, segundo os dados da própria OMS.
A agência de Saúde revela que os "determinantes motores do globo são os países da América do Sul, Central e do Norte, em especial os EUA".
A OMS, no entanto, orienta que só teremos um domínio diante da doença se autoridades de governos conseguirem descobrir a localização de transmissão do vírus. Para esse fim, testes serão indispensáveis. Na ocasião dos brasileiros, os números de testes é ainda considerado como baixo.
"Testem, investiguem", solicitou. "Cheguem a todos que tem eventualmente o vírus", declarou Harris. Segundo ela, em locais com acentuada transmissão, uma alternativa para governos é a disponibilização de testes direcionados, com a população que estaria mais exposta e nas proximidades onde o vírus poderia se disseminar mais rapidamente.
"Testar é conclusivo. Saber onde o vírus está e que tem potencialmente a possibilidade de ser afetado é a forma de parar a transmissão", disse.
Flexibilização
Indagada pela coluna em relação ao momento se é oportuno ou não a retomada das atividades econômicas e afrouxar as medidas de distanciamento social da quarentena no Brasil, a porta-voz da OMS preferiu por não responder diretamente.
Mas definiu que reconhece seis especificações para que um governo considere deixar as medidas de distanciamento social. Um deles: sustentar que a abertura apenas ocorra quando se reconheça que as projeções atendam a baixa de casos de infecção e transmissão.