Dois hackers chineses foram acusados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, na última terça-feira (21) de tentar por meio de ciberataques contra 11 países roubar os dados da vacina contra o coronavírus e tecnologia militar. Segundo a publicação da revista Exame os suspeitos estariam trabalhando para o serviço de inteligência da China, em uma grande campanha de roubo online, ou seja, cibernético.
Os hackers que foram identificados como Li Xiaoyu, de 34 anos, e Dong Jiazhi, de 33, tinham como foco diversas indústrias que integram a companhias de defesa e fabricantes de energia solar. Segundo o Departamento de Justiça dos Estados unidos, os dois suspeitos também atuariam como espiões para a China, e em outras situações agiam em benefício próprio.
Hackers que tentavam roubar dados da vacina contavam com ajuda de um agente do Ministério de Segurança da China
No início do mês foi feita uma outra acusação contra os dois chineses, que seriam responsáveis por uma tentativa de ameaça. Os promotores americanos afirmaram que os dois hackers tinha ajuda de um agente do Ministério de Segurança da China.
Segundo a publicação da Exame, o governo americano informou que os dois suspeitos mudaram o foco, após receberem um pedido do serviço de espionagem chinês, e neste ano estariam tentando roubar os dados das pesquisas sobre as vacinas.
Conforme a publicação não houve indícios de que os dois conseguiram alguns dados ou informações válidas sobre as pesquisas envolvendo as vacinas, mesmo com o esforço dos hackers para roubar esses dados das empresas que estão desenvolvendo o medicamento.