Já está no site da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) os protocolos de
segurança para a visitação aos cemitérios no dia de finados. Entre as
recomendações gerais estão a obrigatoriedade do uso de máscara durante todo o
período de visitação; a restrição de visitantes dos grupos de risco como
portadores de comorbidades e crianças menores de 12 anos e o distanciamento
mínimo 1,5 metros entre as pessoas.
O documento elaborado em conjunto com a Semas também orienta para que as
pessoas evitem apertos de mãos e sempre que puderem usem álcool em gel. Aos
cemitérios fica a obrigatoriedade de disponibilizar, em locais estratégicos,
água, sabonete líquido, papel toalha, lixeira e preparação alcoólica 70% para
que seja feita a higienização das mãos.
A distribuição de santinhos dentro e fora dos cemitérios está proibida e as
celebrações religiosas deverão ser restritas e quando ocorrerem devem seguir
protocolos sanitários vigentes que preveem a ocupação de 50% da capacidade do
local. Os cemitérios também devem atuar para que as aglomerações sejam
evitadas, inclusive em túmulos de pessoas famosas.
Em relação ao comércio na parte externa dos cemitérios, nada muda. A venda de
produtos como flores está permitida, mas a orientação é para que a população
evite aglomerações nesses locais.
Para que a visitação seja feita com mais segurança, a SMS orienta que a visitação seja antecipada. “Quem puder deve antecipar a visita para sábado e domingo, véspera do feriado. Isso evita o contato com um maior número de pessoas e consequentemente reduz os riscos de contágio com o novo coronavírus”, alerta o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes.
Um outro alerta da secretaria é para que a população evite recipientes que
acumulem água para impedir que se tornem criadouros do Aeds aegypti. “Com o
início do período chuvoso os vasos que não são furados e aqueles pratinhos que
servem como suporte, podem acumular água e propiciar a proliferação do mosquito
transmissor da dengue. Estamos em época de pandemia, mas não podemos nos
esquecer das outras doenças que também matam, mas podem ser evitadas, como é o
caso da dengue”, ressalta Yves.