Nesta quarta-feira (30), a farmacêutica União Química, parceira do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), anunciou que pedirá a liberação para uso emergencial da vacina Sputnik V no Brasil em janeiro. De acordo com informações do portal G1, a solicitação será feita após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar os testes da terceira fase do imunizante.
Conforme a publicação, na última terça-feira (29), o laboratório solicitou autorização da Anvisa para realizar a pesquisa clínica da vacina no país. Agora, a agência deve responder o pedido em até 72 horas.
A vacina Sputnik V já começou a ser aplicada na Argentina e em Belarus. Segundo o governo russo, mais de 100 mil pessoas já receberam o imunizante. Anteriormente, o país divulgou resultados sobre a eficácia da vacina, os dados apontaram 91% de sucesso.
Já a respeito do pedido para realização dos testes no Brasil, nem a Anvisa e nem a farmacêutica informaram o número de pessoas que participarão dos testes ou os locais onde eles serão realizados.
O diretor de Negócios Internacionais da União Química, Rogério Rosso, afirma que estão submetendo à Anvisa estes testes para que possa, “com os elementos de segurança, eficácia e bem-estar da população, ter os elementos para o pedido emergencial no Brasil".
Ainda segundo o diretor, o laboratório deve começar a produzir a vacina no Brasil em janeiro e a previsão é de produzir cerca de 8 milhões de doses por mês. Para isso, ele afirma que as fábricas estão se adaptando para atender à estimativa.