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Contrariando seus discursos anteriores que colocavam em dúvida a eficácia de vacinas contra a Covid-19, nesta terça-feira (26) o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os imunizantes são importantes para que a "economia não deixe de funcionar". Durante a Conferência de Investimentos na América Latina, promovida por um banco, ele ainda se disse favorável à compra de vacinas por parte de empresas privadas.
"Brevemente estaremos nos primeiros lugares (de vacinação no mundo). Para dar mais conforto à população, segurança a todos e de modo que a nossa economia não deixe de funcionar", disse Bolsonaro.
O presidente também confirmou a informação de que o governo federal enviou uma carta à farmacêutica AstraZeneca. O documento diz que permitirá a venda de 33 milhões de doses do imunizante às companhias, sendo que metade deverá ser doada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Bolsonaro as doses do imunizante seriam enviadas para o governo a “a custo zero”.
“Metade dessas doses – 16,5 milhões – entrariam aqui para o SUS e estariam, então, no Programa Nacional de Imunização, seguindo aqueles critérios. E os outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários para que fossem vacinados seus empregados, para que a economia não parasse”, afirmou o presidente.
De acordo com Bolsonaro, a ideia está sendo estimula pois "ajudaria em muito a economia e ele também destaca a possibilidade para as pessoas que desejam se vacinar, já que parte dos imunizantes seriam doados ao governo federal.
"Eu quero deixar bem claro que o governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar adiante a sua proposta, trazer vacina para cá, a custo zero para o governo federal, para imunizar então 33 milhões de pessoas. O que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando. Porque, com 33 milhões de doses de graça, ajudaria em muito a economia e aqueles também que por ventura queiram se vacinar", disse Bolsonaro.
*Com informações do site Último Segundo.
