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O lote extra de 54 milhões de doses da CoronaVac que foi oferecido ao Ministério da Saúde, pode ser negociado diretamente com os Estados e cidades do país. A informação foi confirmada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nesta quinta-feira (28), e leva em consideração o fato do Governo Federal não ter feito uma solicitação formal para ter o imunizante e que outros países já manifestaram interesse no medicamento.
Na última quarta-feira, o diretor do Butantan afirmou que o lote das vacinas pode inclusive ser exportados para outras nações, que manifestaram interesse em adquirir o imunizante.
Vale lembrar que o contrato assinado pelo Governo Federal com o instituto, foi firmado com a aquisição de 46 milhões de doses da vacina pelo governo, com as entregas sendo efetuadas até o dia 30 de abril. No documento também consta que poderá ser solicitado um outro lote do imunizante com 54 milhões, somando ao final 100 milhões de doses do medicamento.
Dimas Covas afirmou que tem o compromisso de 54 milhões de doses da CoronaVac feito com com o Ministério da Saúde
Em entrevista à GloboNews, Dimas Covas salientou que tem esse compromisso com o Ministério da Saúde, com a oferta de 54 milhões de doses da CoronVac. "Nós temos solicitações de outros países da América Latina e de outros Estados e Municípios, então precisamos fazer esse planejamento", explica o diretor do Butantan.
Conforme Dimas Covas o Instituto Butantan já tem carta de intenção assinadas com a maioria dos estados e cidades do país. Conforme explicado por ele, o Ministério da Saúde tem a prerrogativa de se manifestar sobre o interesse pelo primeiro lote, após a entrega de todas as vacinas do primeiro.
O Ministério por sua vez afirmou por meio de nota, que vai se pronunciar sobre a compra do novo lote da CoronaVac no prazo final do contrato, que tem até o dia 30 de maio para dizer se vai comprar as doses ou não.
*Com informações do G1
