O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse na quarta-feira (27) em entrevista para o programa Manhattan Connection da TV Cultura que devido a nova variante do coronavírus, detectada em Manaus, em 60 dias o Brasil pode ter uma megaepidemia. A informação é da revista IstoÉ.
Segundo Mandetta, a disseminação dessa nova cepa pode ser potencializada com a transferência de pacientes para outros estados.
“Hoje nós temos quatro grandes crises sanitárias. E entrando a quinta crise que é essa história, dessa Cepa, dessa variante de Manaus, que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e o Brasil está, não só aberto normalmente, como está retirando paciente de Manaus e mandando para Goiás, mandando para a Bahia, mandando para outros lugares sem fazer os bloqueios de biossegurança. Provavelmente, a gente vai plantar essa Cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma megaepidemia”, explicou.
Vacinas contra o Coronavírus
O ex-ministro da Saúde, ainda falou sobre qual vacina tem preferência, mas ressaltou que irá se imunizar independente de qual empresa é a vacina. Mandetta afirmou que no caso de uso individual, a da Pfizer seria a melhor opção, com 95% de eficácia. Já para a imunização coletiva no Brasil, ele citou as vacinas Coronavac e da AstraZeneca/Oxford.
“Para um país como o Brasil, continental, que não tem como levar uma vacina a – 70ºC a todos os rincões. Tanto a vacina da Corona (Coronavac) e Astrazeneca, (armazenadas) de 2º a 8º, são aquelas que melhor se aplicam. E aquela que tiver disponível, eu vou tomar”.