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CORONAVÍRUS

Viagem aos recantos dos céus

Artigo de BATISTA CUSTÓDIO

Facsímile do artigo do jornalista Batista Custódio

O que está acontecendo no mundo é a mudança na história da Terra. Presenciamos o inicial que nunca houve nos realinhamentos da evolução no planeta criado por Jesus há 4 bilhões e 543 milhões de anos. As coisas que estão colocadas, a mais ou menos do útil, serão ajustadas ao lugar medido no espaço de seus valores. Principia-se o findar do costumeiro na tradição de o líder ser o que não é na pessoa. O conhecimento é o eixo do evolucionismo que removerá as inteligências curtas nas ideias e mandatárias na modernidade, para libertar a Humanidade das cabeças tortas no caráter criativo da corrupção internacionalizada nas tocas dos poderes. Doravante, queira ou desqueira, ao antigo, resta os fundos do passado e, ao novo, a porta do sempre futuro. O que não for verdadeiro, do primeiro ao derradeiro, no apoderado das castas e nos simples do povo, mudará da vida para a morte.

A bandeira unitária das lutas impõe-se a ser o estandarte de salvação de vidas enquanto durar a mundialização de mortes no coronavírus, antes que todas as pessoas presentes passem a estar entre as ausentes. Juntem-se as correntes das discórdias e, nas argolas delas, façam-se os elos da concórdia.

Não é hora de morder ódio nas palavras, mas de ouvir as vozes dos choros.

Não é hora de respirar vinditas nos fôlegos, mas de ouvir os suspiros no silêncio das saudades.

Não é hora de andar nos gestos de julgamento, mas de ouvir a consciência.

É o momento de a pessoa não jogar fora o seu tempo de vida, mas de levar-se, na alma, a todas as gentes para abrir o mundo envelhecido nos costumes inimistas do humanismo nas civilizações.

E não parar até que as indiferenças sociais unifiquem-se no individual e no coletivo. A concepção pessoal estreita no egocentrismo a percepção da amplitude no desprendimento da coletividade.

E insistir para que o poder político e o poder econômico despertem-se para a realidade das suas fortalezas abaladas nos alicerces da popularidade. Entoa-se o despejo dos proprietários da vida pública no banimento dos herdeiros políticos na avalanche de votos. E as fomes das pobrezas perigam comer as gulas das riquezas devotas a objetos.

E persistir para sentimentalizar as pessoas a superarem suas estranhezas dogmáticas e irmanarem-se na unidade do cristianismo original nas palavras ditas por Jesus, nas superpotências e nas subdesenvolvidas das 193 nações, que são as moradas de 7 bilhões e 800 milhões de filhos de Deus e onde chusmas de Caim espoliam legiões de Abel. Eles emolduram o que se espalha numeroso, não raro, na família dos irmãos em Deus.

Os dias do farisaísmo estão a horas contadas para os membros da família Humanidade que não se vacinarem com a bondade no coração e honestidade na cabeça, em doses diárias. Estamos cruzando a travessia das profecias do apóstolo João Evangelista e do santo João Bosco.

Os piedosos, rezem, rezem, rezem para quem dos benfeitores se desespera no que padece, e rezem, rezem, rezem, rezem, rezem, rezem para alguém dos malfeitores que o padecimento o espera. Terão orado para si próprios também.

O mundo está encastelado na corrupção e o único esteio que não se verga à ela é o caráter; no entanto, a maximização da honradez mínima eclipsa o universo político. A inteligência sem o conhecimento é igual a arma com a mira torta, não acerta no alvo e joga ideias e balas fora; entretanto, líderes com loquacidade barulhosa são embebidos por facções ideológicas no ópio do fanatismo e vão no acorrentamento das ideias serviçais aos golpistas nos derrubamentos de presidentes da República eleitos pelo povo.

Mas agora não é hora de se machucar no que doeu outrora, embora muita coisa do que se deplora, no que houve de maldade, vigora no que se ouve, do que se extrapola como bondade, agora. São os restos do que não deu certo nos que se doutrinam na bula das gulas, sobem sem as luzes do saber aos altos do poder e ainda não acreditam haver chegado o tempo do bem-querer prometido por Jesus.

O mundo estava muito distante entre as pessoas. Veio o elo do estreitamento nos pesares. A tristeza corta na saudade dos mortos corações nos vivos e a incerteza de viver mantém vigílias do medo de morrer nas cabeças dos sadios. A morte anda próxima na vida de todos. É hora das pessoas se medirem nos valores da alma.

Todos devemos revermo-nos nas atitudes tomadas e nos revisarmos nos equívocos cometidos. Às vezes, ou até muitas vezes, agimos bem intencionados, em solucionar uma questão complicada, e mal dimensionados na extensão da gravidade do problema criado, e, perdurar na equivocidade é teimar com a razão.

Temos de manter-nos autênticos no que somos legítimos. Não há como se fazer de desentendido, de que o planeta não será mais o mesmo que era, na Terra, o mundo de uso dos abusos de todo poderoso. Vivencia-se a iniciação do bota-fora da inversão de valores, tradicionalizada nos ajeitos ao bem-bom nos poderes públicos, agasalhadores de milícias militantes na corrupção sobreposta e subposta na política, inseminada nas ideologias e nas teologias disseminadas nos ensaiados de estadistas.

Estadista é o líder que desaloja o tempo das épocas. Destoa-se do vácuo das mesmices contemporâneas. Não copia. Cria. O povo está sozinho. A Humanidade acha-se alojada na vida aberta ao coronavírus procriador de cepas mais contagiosas que a produção das vacinas imunizantes e abrindo mais sepulturas que as aberturas de UTIs nos governos. Chega dos come-votos com as gargantas cheias do mal que falam dos outros. Tranquem a língua na boca e abram um templo no coração.

A Terra é uma obra de arte. Até nas taperas das civilizações, a Muralha na China, a pirâmide Quéops no Egito, a Acrópole na Grécia e o Coliseu na Itália cria-nos, na contemplação, o namoro que nos leva ao poema no olhar à Brasília.

Mas a vida é o compêndio da ciência. A Bíblia é o livro mais lido no mundo e é também o de mais versões do cristianismo na interpretação de leitores. Interpretar desvendos de mistérios é a viagem na inteligência que requer a bagagem do conhecimento.

Os que se conduzirem na leitura de sábios do cristianismo nos 10 volumes de A Bíblia no Cristianismo Antigo (Editora Ave-Maria), do exemplar de São João Evangelista (Editora etrus) e dos 20 tomos de Memórias biográficas de São João Bosco (Editora edebê), começarão a perceber que estamos embarcados na confluência da realidade profetizada pelo apóstolo João Evangelista e no sonho vaticinado por são João Bosco.

E já que os governos das nações conscientizaram-se, afinal, que a ciência é a única salvação na epidemia do coronavírus, os devotos ilustrar-se-iam na leitura na leitura de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec (Editora FEB), que o espiritismo é a ciência na religião.

A pandemia do coronavírus vai durar o prazo da vacinação de todos na Humanidade. A Terra percorrerá um seriário de endemias e catástrofes paralisadoras das crueldades e redimissoras à magnanimidade nessa década. Os orgulhos descerão à humildade.

O Brasil é o epicentro do enquadramento do amor ao próximo, as do poder ao honesto, ao julgamento justo, à autocrítica nos críticos, ao que faltar aos pobres e não sobrar nos ricos, do replantar a devastação das selvas, do devolver as águas cristalinas aos cardumes e o ar despoluído às respirações, do desamontoar as misérias nas favelas, do cumprir, à salvo, as duas profecias, antes que se cumpram totais.

Na do apóstolo João Evangelista, a corrupção sifilítica na gestão dos abortos de escândalos no triunvirato dos poderes da República, repeteca nas reformas continuístas da improbidade e das obras desatualizadas.

Na do santo João Bosco, a paralisia de Brasília entrevada na comparsaria de políticos maquinadores de conchavos repisados para manterem o Brasil colônia dos seus feudos regionais.

Na mudança da história na Terra, a construção de um paraíso no Brasil à luz dos céus. As trancas dos espichadores de negociatas nos balcões dos arranjos políticos, ruirão derrubadas à vista nos horizontes do Planeta. A capital da civilização que dominará o mundo está pronta no lugar demarcado no coração dos planaltos goianos pelo iluminado João Bosco.

Goiás é o chão da Terra da Promissão. Cabe aos coestaduanos irem às alturas da alma, seguirem libertos do nivelamento aos estranhamentos pessoais e liderarem no país o exemplo que os estadistas trazem o Divino dentro de si. Pensamentos nobres na cabeça e sentimentos sublimes no coração são as vacinas que imunizam os guieiros de povo nos rodeios das intrigas em volta do poder.

Maiorias rodopiaram nos desacertos das honras na vida pública. Coros de ódios unanimanizam-se nas mentalidades estacionárias nos ranços da impunidade. O cenário mescla-se na aparência em inocências inchadas de erros induzidos por culpados agasalhados no invulnerável do absoluto no legalizado. Evidencia-se, porém, o crivo do conselho à ponderação. Não se trata de relevar indecências. O julgamento imparcial é o da sentença prolatada por Jesus.

Porções de líderes adejam cativos nas senzalas das escravaturas ao ócio mental, acorrentados às ideias patronadas por outros. Solenizam a ignorância nos palcos da indiferença às tragédias em todos os cenários do mundo. Pisam em feridas e não ouvem as dores.

Há nas lápides da saudade pesares nos epitáfios de vidas sadias.

A energia elétrica ilumina as lâmpadas e acende na luz o fogo dos incêndios que destroem estabilidades econômicas no pó das cinzas.

A morte colhe safras de vidas nas famílias e tropas de cavaleiros teimam nos plantios de lucros, até chegar o momento que estamos caminhando por ele em que as fomes comerão a gordura das riquezas no Planeta.

Parem as festas na tristeza das despedidas dos idos sem velórios. O excesso de dinheiros guardado na conta esvazia honras nos caráteres. Ao rezarem o Pai Nosso, deviam pular “O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje” e o “Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos nossos ofensores”, porque tiram o pão de outros e vingam-se dos ofensores.

A ADVERTÊNCIA DA REALIDADE

O Brasil destaca-se na dianteira da preocupação mundial como a nação do apogeu da corrupção e do ápice da negligência com a pandemia do coronavírus. Não parece ser armação do acaso, e sim, ter o sinal do castigo, para o governo federal ultimar a descontaminação moral da nação que será a pátria da Humanidade no curso deste milênio. O que não deixa de vivenciar uma advertência aos líderes políticos de Goiás, sede da capital Brasília, até porque o governador simboliza a luta contra a corrupção, que é íntima nas herdades ventrais dos enriquecimentos na vida pública brasileira.

Conheço Ronaldo Caiado na inteireza da sua personalidade e onde até os consanguíneos equivocam-se ante a sua direiteza franca. Ele é um romântico nos sonhos do ideal político. Meigo nos gestos e duro na reação aos atos impertinentes à honra. Beliscar sua honradez é caçar tapas ou correr ao vê-lo vindo perto. Ronaldo é incorruptível e determinado no tirocínio da competência. Não tem valentia no trato com os humildes e sobra-lhe coragem no enfrentamento frontal aos insultos provocadores. Não é coincidência do destino que ele é Governador de Goiás nessa transição banidora das corruptelas tradicionalizadas nas mamações de fortunas nas tetas dos poderes públicos.

Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro não têm nada, entre si, que os moldura no quadro dos valores pessoais. São tão equidistantes quanto o diamante do vidro. O endividamento do Estado é caduco, netado, afilhado e compadrado nos adultérios ao cívico e ao casto nas alcovas do sectarismo ideológico e do fanatismo religioso. Ronaldo recusou-se a adotar como cidadão a paternidade da criança pronta para nascer Goiás no asilo bancarrota e, como governador, o recato patriota impunha-se salvar o filhote gestado no útero dos tempos. Campeou recursos nos domínios vedados do presidente Jair Bolsonaro. Trouxe-os e semeou as áreas pastadas do erário estadual. Veio a praga do coronavírus. Ronaldo, médico com graduação em Paris, fechou todos os cômodos da contaminação e abriu todas as portas para a vida. Bolsonaro, com os resquícios da farda no feitio, escancarou o isolamento, demitiu ministros médicos da Saúde e nomeou um general, menosprezou a adoção de vacina e charlateou práticas de tratamentos condenados pelos cientistas. Brasília e Goiás meio que se afastaram.

Ronaldo não moleca decoro. Reservou-se. Não cedeu a Brasília. Buscou vacinas. Proibiu gandaias aglomerativas. Fiscalizou uso obrigatório de máscaras. Decretou Lei Seca. Resistiu insubordinações de redutos empresariais, em momentos de sufoco nos hospitais lotados nas UTIs e de cemitérios abrindo filas de sepulturas. A morte fez plantão itinerante de sepultamentos nas cidades e nas aldeias se povoando de órfãos e viuvez. A dor ficou rouca de chorar.

O exemplo de civismo e de humanismo de Ronaldo Caiado foi a vacina de imunização dos rancores que faltou na consciência das cabeças políticas, idosadas no oposicionismo e no governismo fedoso do radical nos atrasos. É como se fossem mortuários de ideias. Se o presidente Jair Bolsonaro tivesse ouvido (ouvir, ele ouviu, mas não escutou) o governador Ronaldo Caiado, no início da pandemia, o Brasil não seria hoje a terra, sob os céus do Cruzeiro do Sul, mais iluminada de cruzes, inclusive uma em Goiânia.

O sorriso não descansa no Ronaldo. Embora empinado na pose corporal, não espinha rosas no sentimento. É cultor da liberdade de imprensa, do jornalismo sincero e não se sente bem ante o elogio enodoado dos bajuladores. Se visse-se entre Hitler e Stalin, batia a cabeça de um em outro, nos dois.

O Diário da Manhã nascia uma liberdade revolucionária no jornalismo. Os horizontes goianos tinham cercas. O desígnio trouxe Washington Novaes e a redação estrelou-se de exponenciais da imprensa brasileira, a tal dimensão, que o Diário da Manhã foi eleito pela Academia Brasileira de Letras como o terceiro melhor jornal do Brasil e o prêmio foi entregue pelo presidente da República Aureliano Chaves em solenidade, no Rio de Janeiro. Forças do líder com a inteligência analfabeta, no governo de Goiás, forjaram na justiça a falência que fechou o Diário da Manhã. Ronaldo Caiado era moço e conduzia-no um incêndio de sonhos. Não nos conhecíamos. Procurou-me e, graças a sua intrepidez, o DM foi reaberto. Todavia, uma ressalva da coincidência identifica-nos. Quando os melhores jornalistas do Brasil na época, assumiram as editorias, houve uma conjura contra mim no jornal. Ao trazer nomes escolhidos no País para titulares do primeiro escalão de seu governo, Ronaldo ardeu-se na sanha dessa mesma conspirata. Não há mudança histórica sem a reação dos acomodados ao antigo. Se as pessoas conhecerem bem os detalhes no total das rugas, passam a saber que os xingadores são piores que os xingados.

Nem o próprio Ronaldo Caiado consegue se segurar na força que o move nas energias da alma. É como se houvesse um lugar esperando-lhe onde nem ele sabe aonde, mas que o chama na voz que não se cala nos paradeiros da imensidão do sonho.

Como o Ronaldo Caiado é incorruptível e imparável na busca do organizado no correto, tanto é verdade, que desmonta uma a uma as corrupções que tentam engatinhar no seu governo e deu o passo preciso, que se houvesse sido seguido por Jair Bolsonaro, o coronavírus teria morrido no útero da pandemia.

É o presidente da República que o Brasil espera em Brasília.

Talvez no sonho que o chama, Ronaldo Caiado escuta na intuição perceptiva o sonho de Dom Bosco.

Querem entendê-lo? Saiam detrás do ontem. Fiquem de fronte para os amanhãs.

BATISTA
CUSTÓDIO

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