Por Marco Antônio Carvalho
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passou a produzir 900 mil doses diárias da vacina contra a covid-19, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira, 6, pela instituição. O número é o triplo do que estava sendo fabricado no início de março. Até o dia 2 de maio, a Fiocruz prevê a entrega de 18,4 milhões de doses para distribuição pelo Ministério da Saúde aos Estados.
O acréscimo, vigente desde o fim de março, se deu pelo início da operação de uma segunda linha de produção no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz. Com 8,1 milhões de doses já entregues até 2 de abril, a fundação destacou que alcançará a marca total de 26,5 milhões de vacinas repassadas até o início de maio.
Um novo acréscimo na produção é previsto com o início de um novo turno de trabalho, que fará com que a produção diária chegue a 1,2 milhão de doses diárias. As entregas ao Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, são feitas após o processo de controle de qualidade, procedimento que dura cerca de 20 dias e que é necessário para garantir a qualidade da vacina.
A Fiocruz diz que os rígidos protocolos podem alterar ocasionalmente as previsões semanais de entrega de doses. Na semana de 5 a 10 de abril, estava prevista a entrega de 3,2 milhões de doses, quantidade que foi reduzida para 2 milhões. As doses não entregues estão sob análise e deverão ser encaminhadas nas próximas semanas, esclareceu a fundação.
"O cronograma de entregas pactuado com o Ministério da Saúde está seguindo um esquema semanal e está sujeito à logística de distribuição definido pela pasta, além dos protocolos de controle de qualidade. Bio-Manguinhos/Fiocruz não está enfrentando qualquer problema técnico ou operacional na fábrica. Todos os equipamentos funcionam corretamente e as equipes de fabricação da vacina Covid-19 já dominam os processos de produção", informou em comunicado público.
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