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Um homem de 53 anos desenvolveu uma alergia severa após ter sido diagnosticado com Covid-19 e tomado medicamentos do chamado kit Covid, em Teresina, no Piauí. O gerente comercial, Marcelo Medeiros, testou positivo para Covid-19 no dia 7 de abril de 2021. Ele foi orientado por médicos a usar os medicamentos para tratar a doença.
O paciente passou por atendimento em um hospital da rede privada Unimed em Teresina, onde foi recomendado o uso dos medicamentos ivermectina e azitromicina. Medeiros seguiu a orientação, mas após duas semanas em isolamento e já sem o quadro sintomático característico (tosse, febre, falta de ar), ele notou o aparecimento de bolhas na pele.
Ao Metrópoles, o homem disse que as bolhas surgiram inicialmente em seus braços, mas que em dois dias a reação dermatológica já estava presente em todo o corpo. Devido o sintoma ele procurou procurou atendimento no Hospital São Marcos, em Teresina, que inicialmente diagnosticou o paciente com penfigóide bolhosa aguda.
Marcelo então, foi medicado com corticóides, porém os medicamentos não foram capazes de conter o surgimento de novas bolhas. Ele chegou a ter de ficar internado para tratar os problemas na pele.
Segundo a médica dermatologista Lia Raquel Vale, do Hospital São Marcos, não foi possível concluir o diagnóstico do paciente, já que um exame que analisa parte do tecido lesionado, não foi realizado, uma vez que o material colhido precisava ser enviado para um laboratório em São Paulo.
Em nota, o plano de saúde Intermed, filiado à Unimed Teresina, afirma que “o exame referido foi autorizado no dia seguinte da sua solicitação, 07 de maio, às 7h58, apesar da operadora gozar de até cinco dias úteis para fazê-lo conforme regra da ANS – Agência Nacional de Saúde.”
Quanto a prescrição do kit Covid, o convênio médico disse que “o profissional médico tem autonomia dada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) para prescrever o medicamento necessário para o tratamento do paciente, com sua devida anuência”.
*Com informações do Metrópoles.
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