Julho é o mês no qual os goianienses saem do agito da metrópole e buscam um refúgio em lugares mais calmos, como no Rio Araguaia, por exemplo, onde podem desfrutar da natureza acampando e fazendo pescas com os amigos e a família.
Porém, a pandemia de Covid-19 alterou os planos da população nas férias do meio do ano, e foi justamente nesse período de restrições que o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) encontrou uma grande variação de preços dos produtos de pesca e acampamento.
Preços de mais 78 produtos como barracas, colchões infláveis, lanternas, repelentes, fogareiros, anzóis, linhas, chumbadas, varas de pesca, molinetes e carretilhas, além de caixas e garrafas térmicas e cadeiras de praia foram verificados.
O Procon Goiás percorreu oito estabelecimentos deste segmento na capital entre os dias 29 de junho e 6 de julho, levando em conta produtos idênticos, e constatou que a maior variação chegou a 60% na caixa de anzol, cujo menor preço encontrado foi de R$ 15 e o maior, de R$ 39.
Levando em consideração os preços médios aplicados em 2020 aos aplicados atualmente, foi observado um aumento médio geral de 21,55%. Já na análise individual, o aumento pode alcançar a até 64,43%.
O Procon orienta que o cliente fique atento e evite comprar produtos em promoção nesta época do ano, pois como são tabelados, a compra sem os devidos cuidados pode gerar prejuízo.