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Senadores adiam apresentação do relatório da CPI da Covid, sem previsão para nova data

O relator da CPI e senador, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu adiar a apresentação do relatório dos trabalhos da comissão que aconteceria na próxima sexta-feira (24). Segundo a assessoria do senador, 'não há uma nova data para apresentação do relatório, mas o mais provável é que aconteça na primeira semana de outubro', ressaltou.

O adiamento foi acordado ontem, domingo (19), em uma reunião entre o grupo de senadores independentes da comissão. O adiamento da apresentação é para que seja incluso no relatório as informações dos dados da busca e apreensão realizada na semana passada em endereços da empresa "Precisa Medicamentos".

Mesmo com a decisão do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros acreditava que ainda seria possível apresentar na sexta-feira. Agora, com chegada de novas informações sobre a empresa, ele deve levar em consideração os novos depoimentos, tanto de pessoas da empresa como do ministro da Controladoria-Geral da União.

Segundo a assessoria, o relatório de Renan está praticamente pronto, mas devem ser incluso essas novas informações da Precisa, que tentou vender a vacina indiana contra covid-19, Covaxin, para o governo federal em negociações consideradas suspeitas, e sobre o plano de saúde Prevent Senior.

Denúncias de funcionários apontam que a empresa fez testes de usos de medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina e a ivermectina, em pacientes idosos com covid-19, além de esconder as mortes nos resultados. Renan incluirá o pedido de indiciamento de Bolsonaro por prevaricação, por não ter pedido investigação ao receber a informação do deputado Luis Miranda (DEM-DF) de negociações irregulares na compra da Covaxin.

Com dados do Uol*

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