O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta terça-feira, 16, que a aplicação da imunização de reforço da vacina contra a covid-19 será ampliada para toda a população do País acima de 18 anos que tenha tomado a segunda dose há mais de cinco meses. Segundo Queiroga, há "doses de vacinas suficientes" para abastecer as 38 mil unidades básicas de saúde do País.
Inicialmente, a dose de reforço estava sendo aplicada a adultos acima de 60 anos que haviam tomado a última vacina há seis meses O intervalo de aplicação, portanto, diminuiu e o público foi ampliado.
"Tínhamos autorizado essa dose de reforço, dose adicional, em todos aqueles que tinham tomado a segunda dose há mais de seis meses e que tivessem 60 anos", afirmou o ministro. "Agora, graças às informações que temos advindas dos estudos científicos, principalmente, estudos de efetividade, realizados em parceria com a Fiocruz e de um estudo que encomendados em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a aplicação da 3ª dose, que já temos dados preliminares, nós decidimos ampliar essa dose adicional, dose de reforço para todos aqueles acima de 18 anos que tenham tomado essa segunda dose há mais de 5 meses."
A redução do intervalo de tempo para aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 dos atuais seis meses para cinco meses será implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios e contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente do grupo etário ou profissão. Inclusive aquelas que receberam a Janssen, que passa a contar com uma segunda dose - aplicada dois meses após a primeira - e a dose de reforço.
'Mega Vacinação'
Queiroga lançou na manhã desta terça a campanha 'Mega Vacinação', para convocar a população para completar o esquema vacinal contra a covid. Na ocasião, foram anunciadas as novas diretrizes para o intervalo da vacinação e para a aplicação da dose de reforço no Brasil.
"Muitos não procuraram as unidades de vacinação para tomar a segunda dose. É fundamental essa segunda dose para que se complete o esquema vacinal", disse o ministro.