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CORONAVÍRUS

Pesquisador diz que Covid-19 teve origem animal

Um artigo publicado pela revista científica Science mostra que o novo coronavírus teve origem animal, e o primeiro caso de Covid-19 registrado em Wuhan, na China, foi o de uma vendedora de um mercado de animais.

O artigo mostra que diferente do que se acreditava e do que havia sido divulgado, de que o primeiro paciente seria um homem que jamais havia frequentando o mercado de animais da cidade, onde animais selvagens e domésticos eram vendidos.

De acordo com a publicação o primeiro caso de fato da doença registrado, foi o de uma vendedora que trabalhava no local. A informação é do virologista Michael Worobey do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva do Arizona, nos Estados Unidos.

O virologista para mostrar a sua tese fez uma linha do tempo dos casos conhecidos de Covid-19 na cidade, e com diversas fontes, como jornais e informações de hospitais. O pesquisador acredita que esses são os indícios de que o coronavírus Sars-Cov-2, teve origem animal, e não em laboratório, como alguns acreditam.

Vale ressaltar que diversos especialista buscam identificar a origem do vírus. Worobey participou de um grupo de 15 pesquisadores, que publicou um artigo na revista no início de maio, no qual pedia para considerar a hipótese de vazamento do vírus de um laboratório de Wuhan.

No entanto, o novo artigo publicado pelo virologista, diz que há fortes evidências de que a origem da pandemia foi no mercado de animais vivos.

Worobey mostrou que casos da Covid-19 foram registrados antes do alerta das autoridades de saúde

Algumas pessoas que acreditavam que essa hipótese não seria possível, lembraram que as autoridades de saúde fizeram um alerta sobre uma doença suspeita ligada ao mercado de animais no dia 30 de dezembro de 2019, e que dessa forma foram identificados mais casos do mercado do que em outros lugares, já que o estabelecimento tinha a atenção toda voltada para ele.

O virologista rebateu essa tese com a análise de casos suspeitos da doença, que foram informados por dois hospitais dias antes do alerta das autoridades de saúde sobre o mercado.

Worobey afirmou que esses casos estavam ligados ao mercado, e os que não tinham ligação direta, se concentravam no entorno do estabelecimento.

*Com informações do G1

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