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Pesadelo na China: surto de Covid-19 atinge um terço de Pequim

Em meio ao maior surto da doença desde o início da pandemia, hospitais chineses aumentam o número de UTIs após flexibilização


			Foto: Reprodução/Unsplash/Zhou Xuan
Fernando Boeira Keller

O novo e maior surto de Covid-19 enfrentado pela China desde o início da pandemia preocupa as autoridades chinesas, cerca de 22 milhões de pessoas estão com suspeita da doença só na capital Pequim, o equivalente a quase um terço de sua população.

A nova cepa, chamada de BQ.1, pertence à variante Ômicron, e sua capacidade de transmissão é maior do que qualquer outra cepa. Isso tem levado os hospitais chineses no limite de suas capacidades desde que a política de "Covid zero" foi flexibilizada após uma série de protestos, além disso, há uma adesão abaixo do esperado em relação às vacinas no país.

A população de Pequim já lota supermercados para estocar comida e produtos em casa, já que as vias estão congestionadas e os caminhões que carregam os produtos não conseguem chegar aos seus destinos, e junto a isso há o medo de um novo lockdown.

Segundo agências internacionais de notícias, o maior desafio para os hospitais chineses é a falta de profissionais de enfermagem nas unidades de terapia intensivas (UTIs) e o número de mortes pela doença tem sido subestimado. Em contrapartida, prefeituras procuram aumentar as UTIs e ampliar reservas de recursos médicos e acomodamentos para tratamentos de casos graves de Covid-19.

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